Marília Costa e Silva
O Instituto Carlos André deu início na terça-feira passada (30) a um curso de linguagem jurídica simples no escritório do criminalista Rodrigo Lustosa, no Setor Marista, em Goiânia. Serão 10 encontros com a participação de todos os profissionais da banca.
Rodrigo Lustosa afirmou ao Rota Jurídica que o curso é excelente uma iniciativa pois vai certamente auxiliar permitir que todos os advogados do escritório a aprendam a usar cada vez mais uma linguagem acessível. “Os profissionais da advocacia precisam saber utilizar uma linguagem que não perca em profundidade e potencial de convencimento mas que ao mesmo tempo seja simples e consisa”, frisa.
Gramaticamente correta, clara e concisa
Carlos André, um dos professores do curso, explica que o uso da linguagem simples é uma forma eficaz de ampliar o acesso à informação a todos, incluindo quem não tem formação jurídica. Segundo ele, não se trata de aplicar linguagem coloquial nas peças e decisões, muito menos simplificar o modo de interpretar textos normativos. “A linguagem simples é aquela que é gramaticamente correta, clara e concisa. É a linguagem do profissional do direito do presente e do futuro”, frisa.
Carlos André é advogado e referência em Comunicação Jurídica. É professor de Língua Portuguesa e de Redação Jurídica no Instituto Carlos André; professor de Redação Jurídica nas Escolas Superiores da Magistratura e da Advocacia, no Estado de Goiás; professor de Redação Jurídica na Escola Nacional da Advocacia, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; membro do grupo técnico responsável pelo Manual de Redação Jurídica – OAB; representa da OAB Nacional no Senado da República no Acordo Ortográfico.
