144 milhões de eleitores escolhem prefeitos e vereadores neste domingo. Em Goiás, são mais de 4,4 milhões em 246 cidades

Neste domingo (2), mais de 144 milhões de eleitores vãos às urnas em 5.568 municípios para escolher novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.  Desse total, mais de 4,4 milhões são de goianos, residentes em 246 cidades.A maioria das cidades conta com biométrica, no Estado.

Goiânia possui o maior colégio eleitoral do estado, com 957.161 eleitores. Em seguida, aparecem Aparecida de Goiânia, Anápolis, Luziânia e Rio Verde. Há 2.499 locais de votação no estado.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral, as mulheres correspondem a 52% do eleitorado goiano. Em relação à faixa etária, 43,89% têm entre 25 e 44 anos. Além disso, 26,5% dos eleitores possuem o ensino fundamental incompleto.

Deputados

Entre os candidatos em todo o País que concerrem às eleições neste domingo, estão 84 deputados federais, a maioria deles (73) concorrendo a cargos de prefeito.

O número de candidaturas de deputados em 2016 se manteve praticamente o mesmo em comparação com as últimas eleições municipais, em 2012, quando 87 parlamentares foram candidatos e 25 acabaram se elegendo para cargos municipais.

Segundo a Constituição, o deputado que vence uma eleição para a capital de um estado pode se licenciar do mandato parlamentar para exercer o cargo. Já aquele que vence uma eleição para prefeito de cidade do interior é obrigado a renunciar ao cargo de deputado para assumir como prefeito.

Além dos candidatos a prefeito, outros 10 deputados federais são candidatos a vice. O deputado Átila Nunes (PMDB-RJ), que assumiu o mandato como suplente, disputa o cargo de vereador no Rio de Janeiro.

Financiamento e gasto
O que mais chama atenção nas eleições deste ano, no entanto, é que pela primeira vez desde 1994 empresas estão proibidas de fazer doações a partidos ou a candidatos. A mudança foi introduzida pela mais recente Reforma Eleitoral (Lei 13.165/15), que alterou a Lei das Eleições (Lei 9.504/97).

Assim, as campanhas foram financiadas exclusivamente por contribuições de pessoas físicas ao candidato ou por recursos do Fundo Partidário; de pessoas físicas repassadas aos partidos; e dos próprios filiados. As doações poderiam ser feitas em dinheiro; por transferência bancária; pela internet; ou na forma de bens ou serviços estimáveis em dinheiro.

Ao analisar pedidos de informação sobre modalidades de doações pela internet, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu proibir a chamada “vaquinha” pela internet, que reuniria doações de diversas pessoas a um candidato ou partido em sites de financiamento coletivo ou “crowdfunding”. O tribunal entendeu que esses sites funcionariam como intermediários, o que não é permitido.

Doações online deveriam ser feitas por meio do site do candidato ou do partido, até o limite de 10% dos rendimentos brutos obtidos pelo eleitor no ano anterior.

Pelo teto definido pela Justiça eleitoral, a despesa do candidato a prefeito é de até 70% do valor declarado pelo concorrente que mais gastou na disputa anterior, se tiver havido um só turno, e até 50%, se tiver havido dois turnos. Em município com até 10 mil habitantes, limite para candidatos a prefeito será de R$ 100 mil.

Perfis
Estão aptos a votar neste pleito municipal 144.088.912 eleitores, sendo a maioria mulheres (52%). Quase um terço do eleitorado (28,5%) tem o ensino fundamental incompleto (1ª a 9ª série), 19% possuem o ensino médio completo; e apenas 6,61% concluíram algum curso superior. Os eleitores analfabetos somam 6,9 milhões. A maior parte dos eleitores (cerca de 60 milhões) tem entre 25 e 40 anos.

O TSE registrou 68% de candidatos homens, enquanto as mulheres chegam a 32%, principalmente devido à legislação que reserva vagas para as candidatas. A faixa etária dominante é de 40 a 49 anos (31%). A maioria dos candidatos tem ensino médio completo (37%) ou superior completo (21%).