Três detentos do semiaberto rompem tornozeleiras eletrônicas e são procurados pela polícia

Três prisioneiros do semiaberto que estavam sendo monitorados pela Secretaria de Administração Penitenciária e Justiça (SapeJus) romperam a tornozeleira eletrônica que usavam e estão foragidos da Justiça. Os fugitivos são Rogério Eurípedes de Almeira, enquadrado na Lei Maria da Penha, Franklin Ferreira de Araújo, condenado por assalto e homicídio, e Flávio José da Silva, que responde por homicídio. As informações são do jornal Opção.

Segundo a assessoria da SapeJus, foram utilizados foice e facão para retirar os equipamentos. Ainda não se sabe de que forma o terceiro detento retirou a tornozeleira, já que o aparelho ainda não foi recuperado. Assim que os prisioneiros removeram as peças, um sinal foi enviado à central de monitoramento.

Os três homens agora, além da pena que já cumprem, responderão por dano ao patrimônio público. Segundo a secretaria, eles devem perder direito ao regime semiaberto assim que forem recapturados.

Uso das tornozeleiras

A primeira remessa de tornozeleiras eletrônicas foi apresentada no dia 10 de março pela SapeJus no auditório da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no Setor Aeroviário, em Goiânia. É a primeira vez que a tecnologia é usada no Estado.

Os equipamentos foram mostrados durante o lançamento do Programa de Monitoramento Eletrônico de Presos em Goiás. 1.200 equipamentos foram disponibilizados no primeiro lote. A SSP é o órgão que abriga a Central de Monitoramento e Fiscalização de utilização das tornozeleiras.

Os novos instrumentos, segundo a Sapejus, contribuem com o monitoramento de presos de menor periculosidade, como os enquadrados na Lei Maria da Penha. Com a medida, a pasta também pretende reduzir a superlotação das carceragens provisórias.

O governo promoveu uma licitação para aquisição de oito mil tornozeleiras eletrônicas e, de acordo com a demanda, elas serão liberadas. No final do ano passado, o titular da SSP, Joaquim Mesquita, disse que os índices de criminalidade em Goiás seriam reduzidos com o uso dos equipamentos. “Temos a firme convicção de que teremos a redução de índices de criminalidade e um processo de reinclusão social muito eficiente.”