Servidores da Educação de Goiânia decidem suspender a greve durante 30 dias

Os servidores da rede municipal de Educação de Goiânia decidiram em assembleia geral nesta segunda-feira (21/10) pela suspensão do movimento grevista durante 30 dias. O plenário da Câmara de Vereadores deve ser desocupado ainda hoje, depois de 13 dias. Quatro alternativas foram debatidas. O tom dos discursos desta assembleia, adotados com tempo verbal no passado, já indicavam para este desfecho, como por exemplo, “A nossa luta valeu à pena”. O comando de greve alega ter uma contraproposta ao que foi apresentado pelo prefeito Paulo Garcia (PT). As informações são do jornal Opção

Os 30 dias seriam para que o Poder Executivo pudesse cumprir com as reivindicações dos educadores. Após esse período, seria feita outra assembleia afim de avaliar o cumprimento das requisições.

As alternativas debatidas foram: o fim da greve e da desocupação do plenário da Casa; somente a desocupação do local, mas com a manutenção da greve; a suspenção da greve para dar prosseguimento às negociações com a Prefeitura de Goiânia (representantes da categoria afirmam que o Paço Municipal atendeu parcialmente as reivindicações); e a manutenção da paralisação e da ocupação da Câmara.

 A reunião começou ao som da música “Para não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré. As galerias estvam lotadas e a reunião de hoje foi mais tranquila que as anteriores.

Na última quinta-feira (17), o prefeito considerou encerrado o diálogo com a categoria e convocou os grevistas a retornarem ao serviço já no dia 18 – mesma data em que o petista recuou e assinou o texto revisado da proposta ao Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) conforme solicitação dos grevistas.