Reivindicações: Sintego faz representação contra governo de Goiás no MP

Já está nas mãos da promotora Simone Disconsi, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Educação no Ministério Público, a representação do Sintego contra o governo de Goiás, que não atendeu a pauta de reivindicação dos trabalhadores da Educação negociada após a greve da categoria em 2012. “Tanto o governador como o secretário de Educação não recebem o sindicato para discutirmos os pontos pendentes. Esperamos que com a intermediação do MP, tenhamos nossas reivindicações finalmente atendidas”, afirmou a presidenta do Sintego, Iêda Leal.

A promotora de Justiça, Simone Disconsi, solicitou ao Procurador Geral do MP, Lauro Machado Nogueira, que agendasse uma audiência com o governador, para tratarem dos pontos que não foram solucionados pela Seduc.

Dos vários pontos acordados na greve, nada foi cumprido:

Gratificações
Ao incorporar, inconstitucionalmente, a titularidade, o governo criou nova Gratificação de Estímulo à Formação Continuada, que nunca foi paga porque os critérios, sequer foram definidos. A modificação na Gratificação de Desempenho também não saiu do papel.

Quadro Transitório do Magistério
O acordo prevê a equiparação salarial do Quadro Transitório do Magistério (QTM) com o Quadro Permanente do Magistério (QPM), para a qual o Sintego apresentou proposta, mas o governo não aceitou e não avança para solucionar a situação.

Concurso Público
Pelo acordo, a Seduc deveria ter realizado concurso público para preenchimento de vagas de professores e administrativos em todo o Estado, ainda em julho de 2012, mas, ao contrário disso, o secretário Thiago Peixoto prefere inchar a pasta com contratos temporários. Só no período de 16 de agosto de 2013 e 17 de setembro de 2013, foram contratados 2.354 novos servidores.