Operação Flex Food apura indícios de fraude fiscal em uma das maiores redes de alimentação do Brasil

O Ministério Público de Goiás, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), cumpre nesta quarta-feira (10/12), desde as 9 horas, mandados de busca e apreensão em uma rede de fast food no Estado. A ação é realizada em parceria com a Secretaria Estadual da Fazenda e a Polícia Militar.

O cumprimento das ordens judiciais ocorre simultaneamente no Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, também numa parceria dos MPs com as Secretarias da Fazenda e polícias.

As investigações até agora apontam a existência de indícios de um grande esquema para deixar de recolher parte dos tributos devidos, especialmente com a utilização de notas fiscais indicando valores inferiores aos praticados nas operações (subfaturamento); falsa classificação dos produtos em notas fiscais; ocultação de receitas, e, muitas vezes, sem o fornecimento de documento fiscal ao consumidor, tudo controlado por sofisticado sistema de informática.

O nome da operação, Flex Food, foi escolhido para designar a área de atuação da rede de empresas investigadas, englobando ainda a denominação utilizada pelos suspeitos de participar da organização para denominar a parcela de faturamento escondida do Fisco.

Em Goiás, participam da operação 12 promotores de Justiça, 30 servidores do Ministério Público, 34 servidores da Sefaz e 30 policiais militares.
Os resultados da Operação Flex Food em Goiás serão apresentados à imprensa hoje (10/12), às 15 horas, na sala 201 do edifício-sede do Ministério Público do Estado de Goiás (Rua 23, esq. com a Av. Fued José Sebba, Qd. A-6, Lts. 15/24, Jardim Goiás). A coletiva será coordenada pelos promotores do Gaeco e do CSI e terá a participação de integrantes da Sefaz e da PM. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MP-GO, com informações da Sefaz)