Mãe e filho são condenados por morte de cozinheira de pamonharia

O crime conta Marizete de Fátima Machado ocorreu em 29 de março de 2015

A comerciante Sueide Gonçalves da Silva, de 56 anos, foi condenada a 17 anos de prisão, e seu filho, o também comerciante Willian Divino da Silva Moraes, de 28 anos, a 15 anos, ambos pela morte da cozinheira Marizete de Fátima Machado, de 53 anos. A sentença foi dada pelo juiz Antônio Fernandes Oliveira após júri popular realizado nesta quarta-feira (22), em Goiânia.

Os sete jurados acataram a acusação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), de que o crime foi cometido por motivação fútil, que foi a disputa de clientes, que a dupla submeteu a vítima a sofrimento físico e psicológico e que também dificultaram a defesa da vítima.

O caso
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Marizete, que era cozinheira em uma pamonharia no Jardim América, saiu do trabalho em direção à sua casa, quando foi abordada de carro pela dupla. Sueide desceu do carro e, com um revólver, obrigou a vítima a entrar no veículo, quando, então, Willian partiu em direção à Abadia de Goiás. Durante o trajeto, Sueide começou a torturar a cozinheira, dizendo que iria matá-la e depois mataria seu filho e o seu patrão.

Chegando na zona rural de Abadia de Goiás, Marizete foi obrigada a descer do carro, sendo agredida por Willian com xingamentos, socos e pontapés. Ele também atirou nela, acertando-a por seis vezes, em diferentes locais do corpo: na parte de trás da cabeça, no tórax e antebraço.

Não satisfeitos, os denunciados envolveram a vítima em papel alumínio. Posteriormente, Sueide jogou álcool sobre o corpo e ateou fogo. Acreditando que Marizete estivesse morta, fugiram do local.

A vítima, entretanto, conseguiu apagar o fogo rolando sobre o capim molhado e andar até a estrada, quando foi socorrida por moradores. Apesar de ter sido encaminhada para o Hugo, ela morreu dois dias depois. Sueide foi presa em flagrante horas depois do crime e Willian no dia 2 de abril.