Leobino Chaves é o novo presidente do TJGO. A eleição ocorreu na manhã desta quarta-feira

O desembargador Leobino Valente Chaves foi escolhido na manhã desta quarta-feira (19) o novo presidente do Tribunal de Justiça de Goiás. Ele foi eleito com 29 dos 36 votos dos desembargadores presentes à sessão especial, realizada no plenário da Corte Especial. Ele tomará posse no cargo no próximo dia 1º de fevereiro do ano que vem para um mandato de dois anos. Ao seu lado atuarão João Waldeck, novo vice-presidente, e Gilberto Marques Filho, corregedor-geral da Justiça.

Logo no início da sessão, que começou por volta das 10h20, Leobino foi consultado pelo atual presidente, desembargador Ney Teles de Paula, sobre sua intenção de concorrer ao cargo. Ele prontamente afirmou que tinha intenção de colocar seu nome à disposição dos pares. “Meu intuito é servir”, afirmou Leobino, que concorreu ao cargo com o colega Carlos Escher, atual vice-presidente do Judiciário estadual.

Em discurso no fim da eleição, ele agradeceu a Deus e aos colegas. “Minha vida é tocada por Deus. Eu sou a pluma, Deus é o vento. Se Deus é por mim, quem será contra mim. Quem traça meu destino é Deus. Os homens são instrumentos Dele”, ponderou.

Leobino também agradecu a todos os colegas que votaram nel. “Foram 29 votos em demonstração de imposição de muita responsabilidade. Vou desprender todos os esforços para não decepcionar os colegas que votaram em mim. Agradeço a quem não votou, pois colocou sobre meus ombros ainda mais responsabilidade”, frisou.  Segundo ele, a participação de outro candidato deu ainda mais legitimidade a quem esta sendo eleito. “Vou agradecer ao meu amigo, colega de turma, companheiro, Carlos Escher, que teve despreendimento de colocar seu nome em oposição ao meu, lançado há muito tempo. Isso foi demonstração de força, coragem e colaboração para melhor desenvolver o sistema democrático, que deve nortear uma eleição como essa.”, disse.

Vice-presidente

Para o cargo de vice-presidente foi eleito o desembargador João Waldeck, candidato único ao cargo, que teve 30 votos válidos. Foram registrados 5 votos brancos e um nulo. Ele garantiu que colocou seu nome para apreciação em atendimento ao anseio da classe, que já reivindicou o nome dele para compor a direção do tribunal.

Já o novo corregedor-geral da Justiça para o biênio 2015/2016 será o desembargador Gilberto Marques Filho. Ele teve 33 votos. Itamar de Lima, mesmo não participando da eleição, teve um voto. Um voto foi em branco.

Voto secreto

A escolha de Leobino se deu em eleição secreta, conforme preceitua o artigo 102, da Lei de Organização da Magistratura (Loman). Conforme legislação também, podem concorrer os magistrados mais antigos. Por conta disso, foram consultados os desembargador Gilberto Maques Filho, João Waldeck, Nelma Branco e Walter Carlos se eles se disporiam ou não a participar do pleito. Como nenhum deles se manifestou favoralvemente, Escher, que é oitavo na linha de sucessão se lançou candidato. Ele teve sete votos.

Além dos desembargadores, estiveram presentes à sessão de votação dezenas de servidores que compareceram para demonstrar aos futuros eleitoa a principal bandeira da categoria que é a volorização vencimental. Estavam com camisetas que traziam a frase Valorização: Eu mereço.

gradecer, a Deus e aos colegas. Minha vida é tocada por Deus. Eu sou a pluma, Deus é o vento.
Levo com se Deus é por mim, quem será contra mim. Quem traça meu destino é Deus. Os homens são instrumentos Dele.

Quero agradecer a todos que votaram em mim. Foram 29 votos em demonstração de imposição de muita responsabilidade. Vou desprender todos os esforços para não decepcionar os colegas que votaram em mim. Agradeço a quem não votou, pois colocou sobre meus ombros ainda mais responsabilidade.

Em conjunto pode fazer muita coisa. ´Legitimidade a quem esta sendo eleito. Vou agradecer ao meu amigo, colega de turma, companheiro, Carlos Escher, que teve despreendimento de colocar seu nome em oposição ao meu, lançado há muito tempo. Demonstração deforça e coragem e colaboração para melhor desenvolver o sistema democrático, que deve nortear uma eleição como essa.