Irmãos são condenados por roubar carro enquanto dono tirava bebê do veículo

Juíza Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal

Os irmãos Bruno Gabriel Costa Ferreira e Wellington dos Santos Júnior foram condenados a cinco anos e quatro meses de reclusão por roubo mediante violência e grave ameaça. No dia 22 de julho deste ano, os dois acusados renderam um homem e o agrediram com várias coronhadas no rosto porque a vítima se recusou a deixar o veículo de prontidão, já que o filho de dois anos estava no banco traseiro. A sentença é da juíza Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal de Goiânia.

Na ocasião, os assaltantes chegaram a, inclusive, apontar a arma para o rosto da criança. Na delegacia, a vítima reconheceu ambos os acusados e prestou depoimentos verossímeis em consonância com os policiais que efetuaram as prisões, a despeito da negativa de autoria dos réus. A magistrada salientou que, “nos crimes contra o patrimônio, geralmente praticados na clandestinidade, longe de testemunhas, são sumamente valiosas, constituindo meio de prova de grande valor, em especial quando corroboradas pelas demais provas constantes dos autos”.

O crime foi praticado na Rua C-147, Jardim América, por volta das 20 horas. A vítima estava estacionando o carro, um automóvel Volkswagen Gol, quando foi abordada por Bruno e Wellington, que estavam armados e pediram que ela saísse, imediatamente, do veículo. A vítima insistiu para tirar o filho, alocado no bebê conforto e, por causa da demora, foi ameaçada e agredida pela dupla. Eles levaram o carro e pertences, como um tablet e telefone celular.

No mesmo dia, policiais militares em patrulhamento no Jardim dos Ipês encontraram um carro abandonado e, consultando a placa, descobriram se tratar de fruto de roubo. Segundo uma denúncia anônima à corporação, dois homens haviam deixado o carro na rua e rumado a uma casa nas imediações. Chegando ao local, os oficiais da corporação encontraram Bruno com a chave do automóvel e documento de identidade de Wellington. Dessa forma, os suspeitos foram presos em flagrante.

Processo 201603109646