Governo quer implantar medidas de educação ambiental em órgãos públicos

Reduzir e mitigar os impactos ambientais acarretados pelo fornecimento dos serviços públicos e alterar a percepção do servidor público sobre as consequências de suas ações cotidianas, de forma a sensibilizá-los quanto à necessidade de mudanças de hábitos de consumo e de descarte. Com esse propósito o Estado quer implantar medidas que direcionem a um consumo mais sustentável e, pelo exemplo, colaborar com a educação ambiental da sociedade goiana como um todo. A ação, da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, por sua Gerência de Educação Ambiental, deverá começar pelo Palácio Pedro Ludovico Teixeira e se basear em dois itens, inicialmente: consumo de energia e de água.

Neste sentido, a Superintendência Executiva da Semarh convocou uma reunião para as 15 horas do próximo dia 19, na Sala 13 do 2º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, com representantes das secretarias de Gestão e Planejamento, de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação e das empresas Celg e Saneago, para apresentar a proposta e acertar um roteiro e um cronograma de trabalho.

A iniciativa foi definida na manhã de sexta-feira, dia 1º, em despacho do superintendente Executivo Jales Naves com o gerente de Educação Ambiental, da Superintendência de Gestão e Proteção Ambiental da Semarh, Hugo Godinho, que estava acompanhado do técnico Wagner Oliveira. Eles apresentaram o projeto ComPensar Ambiental; as ações já realizadas; a parceria com a Secretaria da Educação; e a preocupação em ampliar o alcance do programa.

O programa ComPensar Ambiental tem como objetivos melhorar o desempenho ambiental do Setor Público no Estado; reduzir e qualificar o consumo de insumos na atividade pública; incentivar a implementação de programas de reciclagem, de viveiros e plantio de árvores; incentivar a substituição de combustível fóssil, tipo gasolina, por outro menos poluente e a progressiva mudança na frota, com o intuito de garantir um menor consumo de combustível e a redução no volume de gases emitidos. Pretende, ainda, incentivar a qualificação em termos ambientais dos processos licitatórios e estimular, pelo exemplo, a iniciativa privada a implementar práticas de gestão mais sustentáveis.