Assédio moral no trabalho é tema de palestras no TRT de Goiás

O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região vai realizar, no dia 2 de maio, às 14h30, o primeiro ciclo de palestras sobre trabalho seguro deste ano. Com o tema Assédio Moral no Trabalho, as palestras vão abordar o assédio no contexto das práticas neoliberais: uma abordagem jurídica e psicodinâmica do trabalho e as possíveis consequências para a saúde do trabalhador. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas entre os dias 10 e 27 de abril pela página da Escola Judicial no Portal do TRT18 na internet. O evento acontecerá na semana do Dia do Trabalhador e no Dia Nacional do Combate ao Assédio Moral.

O evento é direcionado a magistrados, servidores, estudantes de Direito e Psicologia e áreas afins, além de membros e servidores do Ministério Público do Trabalho e advogados. As palestrantes serão a advogada trabalhista Carla Maria Santos Carneiro, representante do IGT no Fórum de Saúde e Segurança do Trabalho do Estado de Goiás, e a psicóloga Joana Alice Ribeiro de Freitas, pesquisadora sobre precarização e violência psicológica no trabalho.

Organizado pela Comissão Regional do Trabalho Seguro do TRT18, o objetivo do evento é ampliar o debates sobre as questões relacionadas ao assédio, no que tange às relações jurídicas, morais e psicológicas no trabalho.

Sobre o assédio moral
O assédio moral caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas, durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e sem simetrias, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o muitas vezes a desistir do emprego.

Para se inscrever no evento clique aqui.