Em primeira votação, o plenário da Câmara de Goiânia aprovou nesta quinta-feira (4) o projeto de lei do vereador Fábio Lima (PRTB) que obriga a Prefeitura a instalar Salas de Observação de Pacientes Críticos nos Cais, Ciams e UPAs (Unidade de Pronto Atendimento).
O projeto exige que não só as unidades de saúde existentes tenham essas Salas, c omo também os novos postos que forem criados pela administração municipal.
“Essas Salas”, explica Fábio de Lima, “se destinam exclusivamente a atender pacientes que necessitam de investigação diagnóstica ou tratamento por um período médio de 24 horas. Ou seja, elas devem estar equipadas para atender pacientes em estado grave enquanto aguardam vaga em uma UTI”.
O projeto estipula um prazo de dois anos, após a publicação da Lei, para que a Prefeitura instale as Salas nas unidades de saúde do município.
Situação
Na justificativa do projeto–que é também assinado pelo vereador Eudes Vigor, do PMDB—Fábio de Lima lembra que “a saúde é um dos maiores problemas da nossa cidade. E a falta de vagas de UTIs, por exemplo, só pioram a situação. Então, nossa proposta visa amenizar um pouco esse problema, desafogando os hospitais públicos de Goiânia”.
E arremata: “A mídia tem noticiado constantemente a falta de vagas nas UTIs, especialmente para atender bebês. Na capital, há um déficit de 200 leitos de UTIs, segundo dados do Ministério da Saúde. Uma situação crítica e desesperadora”.
Elias Vaz
Outro projeto que trata de atendimento das pessoas em postos de saúde da capital foi aprovado hoje pelo plenário, em primeira discussão. Trata-se do projeto do vereador Elias Vaz, do PSB, que estabelece prazo máximo para a realização de procedimentos médicos nas unidades da rede pública de saúde.
Pelo projeto, ficam estipulados 15 dias para exames médicos, 30 dias para consultas e 60 dias para cirurgias eletivas.
