A ação rápida da equipe de fiscalização do Programa de Monitoração Eletrônica da Secretaria da Administração Penitenciária e Justiça (SAPeJUS), evitou que um dos detentos monitorados por tornozeleira eletrônica cometesse um novo crime na madrugada deste domingo, 28. Waldinei Campos Machado, depois de se embriagar em um bar, rompeu o equipamento e seguia em direção à casa da mulher dele para quem ele ligou pouco antes a ameaçando de morte.
De acordo com o gerente da Monitoração Eletrônica, Weber de Paula, os agentes receberam na Central de Monitoração o sinal de que o preso havia rompido a barreira de área de exclusão e, imediatamente, avisaram a mulher dele para que ela já pudesse de prevenir. Logo em seguida, a equipe se deslocou para o local onde Machado estava em deslocamento, já sem a tornozeleira, em direção à casa da esposa dele.
Diante da ameaça e do rompimento da tornozeleira, ele foi encaminhado pelos agentes prisionais para a Delegacia da Mulher onde foi registrado o flagrante. Waldinei Campos Machado é preso provisório por crime da Lei Maria da Penha. Ele permanece preso, perdeu o benefício da tornozeleira e responderá por novos crimes de ameaça e dano ao patrimônio público.
De acordo com Weber de Paula, a ação rápida da equipe de fiscalização da tornozeleira reflete um dos principais objetivos da tornozeleira, ou seja, a repressão rápida. “A tornozeleira não inibe o monitorado à prática de um novo crime, mas, sem dúvida, possibilita ao estado a uma ação rápida de repressão e de prevenção ao crime”, afirmou ele.
